Jhihad
chegou com o cabelo pintado de loiro numa 50tinha, que ninguém sabia de quem
era.
Jhihad, um
grande Laranja.
Neste dia,
Jhihad convidou todos para uma festa no club mais antigo da cidade de Cacau
City, que obviamente, ninguém - nem mesmo o Jhihad - havia sido convidado.
Piolho de
festa, penetrava não pela festa em si, mas pela emoção de entrar sem
autorização, usando um migué. Teve uma época em que Jhihad conhecia todos os
seguranças e garçons - inclusive o garçom PORTELA, o mito, diga-se de passagem
-, o que facilitava a sua entrada. Comer e beber de graça eram seus esportes.
Jhihad, acadêmico na Universidade Estadual de Cacau City, tinha honrosos valores
sociais e era um assíduo defensor da Esquerda e de todos os oprimidos.
Ele apoiava os fundamentalistas do islã só por eles serem Minoria, ele mesmo
dizia: “Pivete, se tiver guerra, eu viro homem bomba nessa porra”.
Todavia, na
verdade, Jhihad era malandro, o típico malandro carioca, só que baiano. A sua
característica marcante era realmente marcante, ele FALAVA DEMAIS, sabe aquele
momento em que o assunto acaba e o silencio é a harmonia? Então, Jhihad sempre
tinha algo a dizer. Era o primeiro a se comunicar e o último a se calar, filho
da Puta!
Jhihad era
companheiro e nunca colocou ninguém em corre errado. Tinha um bom coração, o
qual fora comandado e lesado por crentes mulheres de passados, amores jurados,
coisa de doido mesmo.
- João Paulo Hoffmann
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